· Mais de metade (55%) dos fundos de pensões europeus tem atualmente em consideração riscos ESG (environmental, sustainable and governance), mais 15% do que em 2018
· 56% dos programas dizem que a regulamentação é o motor-chave da crescente atenção concedida aos ESG
· Em Portugal o tema está a ter um interesse crescente e tem sido crescente o número de fundos de pensões a refletir estas preocupações nas suas políticas de investimento
A sustentabilidade está a ganhar destaque entre os investidores institucionais europeus, de acordo com o estudo da Mercer “European Asset Allocation 2019”, que conclui que 55% dos fundos de pensões consideram agora os riscos ambientais, de sustentabilidade e governance (ESG) nas suas decisões de investimento, acima dos 40% em 2018.
Mais de metade (56%) referiu as pressões regulamentares como a principal razão para o aumento desta tendência. A Mercer espera que esta tendência continue devido à introdução da Diretiva de Pensões Europeia IORPII, e as regulamentações de investimento do UK Department of Work and Pension (DWP). Tal irá exigir aos fundos de pensões terem em conta os fatores ESG nas suas decisões de investimento.
A 17ª edição do estudo Mercer, “European Asset Allocation 2019”, inquiriu 876 clientes investidores institucionais em 12 países, refletindo um total de ativos de cerca de 1 trilião de euros. O estudo anual da Mercer proporciona uma análise abrangente das estratégias de investimento do setor Europeu de pensões, identificando tendências emergentes no comportamento do investidor institucional.
Ao mesmo tempo que a regulamentação é identificada como a principal razão da inclusão do ESG nas tomadas de decisão de investimento, os fundos de pensões destacaram outros fatores que promovem o crescimento desta tendência. O relatório da Mercer revelou que 29% dos fundos (acima dos 25% em 2018) têm agora em conta os riscos ESG como resultado dos benefícios percecionados no que se refere ao risco e ao retorno dos seus investimentos. Por outro lado, 29% (acima dos 18% em 2018) referiram que o fazem para mitigar potenciais danos de reputação. Este fator demonstra que cada vez mais os programas reconhecem a ligação entre as métricas de risco ESG e a melhoria da performance corporativa.
Apenas 14% dos inquiridos referiu que as suas decisões estão a ser impulsionadas pelos desafios colocados pelas alterações climáticas (um pouco abaixo dos 17% em 2018). A Mercer tem estado em contacto com os seus clientes acerca deste assunto, no seguimento do lançamento do relatório “Investing in a time of Climate Change”, e espera ver ao longo do próximo ano mais fundos a ter em consideração os potenciais impactos das alterações climáticas.
Rui Guerra, Partner da Mercer referiu que “os temas ESG estão cada vez mais na agenda dos nossos clientes. A regulação europeia levou a um maior compromisso deste tópico e prevemos que continue no futuro, nomeadamente em Portugal. Os fundos de pensões que ainda não consideraram incorporar estes princípios nas suas políticas de investimento, deverá considerar fazê-lo num futuro próximo”.
Sobre a MERCER
A Mercer fornece aconselhamento e soluções impulsionadas pela tecnologia que ajudam as organizações a ir ao encontro das necessidades de saúde, pensões, investimentos e carreira de uma força de trabalho em mudança. Os mais de 23.000 colaboradores da Mercer, encontram-se em 44 países e a empresa atua em mais de 130 países. A Mercer é uma subsidiária integral da Marsh & McLennan Companies (NYSE: MMC), a principal empresa global de serviços profissionais nas áreas de risco, estratégia e pessoas. Com cerca de 65 mil colaboradores e receita anual de mais de 14 mil milhões de euros, através das suas empresas líderes de mercado, incluindo a Marsh, Guy Carpenter e Oliver Wyman e a Marsh & McLennan ajudam os clientes a conseguir atuar num ambiente cada vez mais dinâmico e complexo.
Em Portugal desde 1993 conta com uma equipa de 450 profissionais e está presente em Lisboa e no Porto. Em 2017, a Mercer adquiriu a Jason Associates e criou uma nova marca Mercer | Jason Associates, cuja ambição é capacitar as organizações para a missão complexa e apaixonante de gerir e desenvolver pessoas.
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